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Como enfrentar o luto

6/05/19

Choro, tristeza, crises de ansiedade, estresse, insônia e desânimo para realizar atividades cotidianas. Estes sintomas com frequência fazem parte do processo de luto e são considerados reativos à vivência de uma perda significativa. Todos nós passamos ou iremos passar por situações semelhantes a essas ao longo da vida.

O luto está intimamente ligado a perdas, que podem ser muito intensas. A morte de uma pessoa querida, por exemplo, e a necessidade de continuar vivendo apesar da ausência do outro, tendem a modificar significativamente as relações com as pessoas ao redor. 

No entanto, não é só na morte que o luto se manifesta. Grandes mudanças como o término de uma relação, as demissões ou até a necessidade de mudar de cidade ou país também podem implicar em sentimento de perda e desencadear uma série de eventos estressores. Aprender a conviver com o luto, senti-lo e compreendê-lo é muito importante para uma reorganização emocional.

Reorganização Emocional

Por mais que as pessoas possam apresentar sintomas em comum, o luto é essencialmente um processo individual. Cada pessoa sente e interpreta o vazio e os sintomas de uma maneira própria, que precisa ser respeitada.

Dessa forma, para alcançar a reorganização emocional, não existe uma fórmula pronta a ser seguida. O processo dependerá em grande parte da condição emocional de cada indivíduo para compreender, identificar e lidar com sentimentos de fragilidade, de apropriá-los e de buscar ajuda quando necessário.

Individualidade

Algumas pessoas passam por períodos de negação durante o luto, em um estado de choque no qual o mundo perde o sentido e não é possível vislumbrar uma continuidade para a vida que levamos. Outras sentem a raiva e a depressão com mais intensidade.

Porém, mesmo que para o indivíduo a negação, a raiva e a depressão sejam inevitáveis, é preciso lembrar que elas podem trazer prejuízos. As consequências podem ser sociais, profissionais e comprometer a saúde de modo integral.

Durante episódios intensos e prolongados de raiva e depressão, os indivíduos em luto tendem a se afastar de pessoas importantes. Reconhecer isso é tão necessário para as pessoas em luto quanto para seus amigos, familiares e colegas. Somente após enfrentar a nova realidade imposta é que podemos buscar, então, a reorganização emocional.

Buscando ajuda para enfrentar o luto

Para superar o luto e reorganizar a vida diante da perda, é necessário um processo de elaboração de pensamentos e sentimentos. Isso, porém, pode ser muito difícil de ser realizado sozinho. Procurar ajuda e compreender a forma de vivenciar o luto pode ser muito importante.

O luto não se encerra em definitivo, nem acontece como uma “cura mágica”, mas com o passar do tempo esse evento pode ser incorporado à vida do indivíduo, de uma forma que ele possa seguir adiante com uma conexão contínua, porém nova, com o ente perdido ou com a situação que não mais existe.

Em meio ao vazio do luto, buscar informações e possibilidades de lidar com a dor costuma ajudar neste tipo de situação. Como podemos ver em nosso material sobre as 10 orientações para enfrentar o processo de luto, falar sobre a perda pode ser o primeiro passo.

Conviver com o luto é possível. Superar a dor também é. Respeite o seu próprio tempo e viva esse processo um passo de cada vez.

 

orientações para enfrentar o luto

 

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